quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DIVINDADE NA TERRA (ALGUMAS INSPIRAÇÕES)

  • NÃO JULGUES SABER MAIS DO QUE A TEU IRMÃO EM CAMINHADA, POIS, A VERDADE É SABER DO CRIADOR, E O QUE NOS FAZ SEMELHANTES É A NOSSA NECESSIDADE IGUALITÁRIA DE APRENDER PARA RENOVAR-SE E ILUMINAR-SE.

  • A BRANDURA DO SER ELEVA A TERRA, POIS, CADA CENTELHA É DIVINA E ILUMINA A PAISAGEM TERRENA VISTA DAS ESTRELAS.

  • CADA PASSO DADO É CONQUISTA DE FÉ E DE AMOR. O CAMINHAR FAZ-SE CONSTANTE PELA TRILHA DA RENOVAÇÃO ÍNTIMA.

  • SE CADA CRIATURA OLHAR-SE NO ESPELHO DA ALMA COMO REFLETE EM MALEDICÊNCIA NA TRANSITORIEDADE DA TERRA, O PLANETA EMERGERIA RAPIDAMENTE PARA UMA NOVA ERA DE AMOR E COMPAIXÃO.

  • AS ACÁCIAS EXALAM SEU PERFUME E BELEZA PROCURANDO A PRIMAVERIL SUBLIMIDADE DO DIVINO, ASSIM COMO O HOMEM DE RETIDÃO BUSCA O VERDADEIRO ALIMENTO DA FÉ.

  • AS PALAVRAS SÃO FONTE DE VIDA E MISERICÓRIDA. QUANDO USADAS COM AMOR SE LANÇAM EM PERFUME, QUANDO EM ÓDIO, QUEIMAM O BARCO DO PERDÃO E DISTANCIAM O NÁUFRAGO DO PORTO SALVADOR.

  • ALGUNS SÃO APÓSTOLOS, OUTROS SEMEIAM A DISCÓRDIA, E SUAS ARMAS SÃO OPOSTAS: UM UTILIZA A ESPADA DA FÉ E O OUTRO, A FLECHA ENCANDECENTE DA DÚVIDA.

  • O VERDADEIRO GUERREIRO NÃO FAZ SOMBRA, APENAS ILUMINA.

  • SE TEU AMOR TRÁS ELEVAÇÃO AO PRÓXIMO, TUA CAMINHADA ALEGRA AS ESFERAS DE LUZ.


ANA ROSA ZUFFO



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estrela D'alma

Mesmo nos passos apressados do peso diário alicerçados ao lamaçal do mundo, reflete na alma humana uma pequenina estrela, envolvida pela névoa escura dos males dos sentimentos. Mas, esperançosa para reluzir ao primeiro porvir de libertação, alça vôos longínquos buscando nas brisas da temperança, a força luminosa para se desprender da névoa que ainda a encobre.
A frágil luz se agita, afligindo-se pela dificuldade embrutecida do medo.
Vulnerável a eterna obscuridade, cansada de tanto se maltratar e enredar pelas lamentações viciosas, abre-se diante do amargo desespero numa única súplica.
Sua aclamação fervorosa e sua coragem íntima, redobrou-lhe a luminosidade natural, essência perdida e adormecida. E numa sinfonia de cores misturadas ao cristalino das jóias mais raras, sua luz quebrou as correntes que a prendiam.
A guerreira estrela d’alma iluminou todos os vales escuros e sombrios pelo qual passou, refletindo a sublimidade de sua luz, que um dia aprisionada, retornou a sua verdadeira essência, a de ser, Divina.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O CORAÇÃO DE UM PROFESSOR

Ah! Coração solitário! Sua luminosidade caminha em meio à dúvida e o medo.
Medo de não ser bastante forte para enfrentar as adversidades de um mundo tão hostil, indiferente e duramente negligente.
Dúvida de ser o real escudeiro do bem ou o perseverante confuso da firmeza e austeridade.
Ah! Coração sonhador! Que alça vôos longínquos, para buscar nos vastos lagos da brandura um pouco da sua água curativa nos dias secos da intolerância e incompreensão.
Ah! Coração de soldado! Que mesmo submerso nas lágrimas da decepção, retorna de sua amargura, enxugando seu rosto, revestindo-se de uma nova armadura para na batalha diária, percorrer com coragem, as longas estradas áridas da evolução humana!
No entanto, querido Coração de Professor! Mesmo com todas as adversidades da dor e da incerteza que permeiam seu caminho, não esqueças jamais, que és Humano, mas, também legado do Divino. Sua trajetória no mundo é como uma semente, que vive a experiência de sentir na terra que a sufoca, a força necessária para crescer forte, produzir belos frutos da Paz e sombra Consoladora na aridez de um mundo, repleto de almas frágeis, que ainda vivem na escuridão do desamor e da ignorância.

             Uma linda Páscoa a todos!
                                                                         Ana Rosa Zuffo




domingo, 10 de abril de 2011

MÁRTIRES DO MUNDO MELHOR

 Crianças que revelam a marca do verdadeiro testemunho. Cartas escritas pela eterna coragem!
 Levam na plumagem divina o brilho daqueles que partiram como soldados da Paz, que combateram no silêncio de suas vozes, a cegueira da  escuridão brutal.
Seus vôos são libertadores! Deixam a saudade como fotografia do amor, e carimbam a existência, com a semente da Fé e Perseverança.
 A cantiga da Paz se faz ouvir nos corações mais endurecidos, pois os olhos do mundo, reagem ao sangue derramado e clamam por mais amor! Novos soldados se colocam no campo de batalha, revestindo-se da armadura da justiça, solidariedade e compaixão. É o verdadeiro legado daqueles que hoje transitam pelas estrelas de um mundo novo.
Novos alicerces serão construídos e exemplos de luz serão seguidos. O mal realizado, será um dia transformado, em lindas  pétalas de união, belas flores de coragem e saborosos frutos de alegria.
Que a luz de cada criança brilhe intensamente no universo íntimo de cada um de nós!

Ana Rosa Zuffo

domingo, 20 de março de 2011

Não Tenhas Medo.

Não tenhas medo. As flores mais belas, desabrocham mesmo imersas, nas águas que transcorrem pelo jardim da vida, deixando marcas de lições profundas, revestidas de dificuldades e solidão.
Mãos generosas e complacentes invadem o temor da alma e tocam sublimes, as mais recônditas dores.
Os olhos da matéria, não enxergam seus parceiros divinos, mas, o coração se entrelaça, despertando das dúvidas e acalmando na aflição.
Sãos as flores de um imenso jardim, que mesmo arrastadas pela força das águas dos rios, que tentam desviar suas pétalas da trajetória certeira, continuam heroicamente a exalar e perfumar amor, através do testemunho edificante.
O tempo da dor é passo dado, e cada passo é passado na linha evolutiva. Os tempos da nova aurora são de esperança e fé. Sempre haverá o brilho das estrelas a iluminar os dias vindouros de uma nova aliança de amor e fraternidade.

 Ana Rosa Zuffo


sábado, 12 de março de 2011

PERDÃO PLANETA TERRA!

Perdão Planeta querido! Pelas trapaças e violações desregradas que fizemos a longo dos séculos! Infindos círculos viciosos de ilusão e devassidão que cravaram ambição e vaidade no seio materno da iluminação e sugaram o leite generoso da mansuetude, generosidade, alegria e caridade.
Perdão Planeta querido! Pelas águas sujas da mentira que foram derramadas nos leitos sublimes dos rios, mares e oceanos infinitos, que hoje, choram e clamam por humildade em cada ação suplicante dos fenômenos destruidores.
Perdão Planeta querido! Pelas palavras escuras da falsidade, quando discursos inflamados reforçaram a defesa de sua estrutura de vida.
Perdão Planeta querido! Pelo caos da crueldade que dilacera todos os dias, corações nobres e reveladores da luz, escondidos nas almas enternecidas das crianças, jovens e adultos, verdadeiros soldados da fraternidade.
Que da consciência edificante, abraçada pela ternura da verdade, transcorra, como fonte de água límpida e fresca a diretriz benfeitora, única e reveladora do Amor.
Que os gritos contidos da transformação íntima, regida, pela iluminação do coração, se multipliquem em sementes fortes nas terras do nosso planeta, aguardando um novo tempo de cores salutares, braços e abraços solidários e lindos lírios brancos da paz.

Ana Rosa Zuffo



domingo, 27 de fevereiro de 2011

O que fazemos do Amor?

Partilhamos as folhas secas da ingratidão e da amargura;
Desfrutamos do ácido da intolerãncia, regida pela vaidade;
Quebramos e torturamos os sentimentos alheios;
Fazemos da trapaça, um adeus aflitivo a honestidade;
Não enxergamos o verdadeiro algoz e omitimos a dor da vítima;
Dilaceramos corações sinceros, com as flechas encandescentes do orgulho;
Abrimos feridas não cicatrizadas, esquecendo do remédio consolador.
O que fazemos do Amor?
O Amor renasce das folhas ungidas pela ternura e aceitação;
O Amor é o mel das doces palavras, paladar harmônico do testemunho da humildade;
O Amor reconstrói e acalma as dores mais profundas da alma;
O Amor desabrocha da flor da verdade, perfume da docilidade;
O Amor percebe a luz na sombra escura;
O Amor renasce das cinzas e se faz, sublime e sutil;
Com o Amor, não há feridas;
Há luz na escuridão!

Ana Rosa Zuffo


domingo, 30 de janeiro de 2011

O Anjo da Fraternidade

Estava a subir as longas escadas de pedra que davam enfrente a gólgota, chamada assim, por ser a representação espiritual da colina, onde foi o calvário de Jesus.

Fixei meus pés na beirada do monte, e de lá, avistei um grande vale, coberto de imensas flores amarelas e brancas do lado direito, e flores azuis e rosas do lado esquerdo. Ao centro, um imenso lago de águas cristalinas que refletiam o céu e os pássaros da mais bela plumagem.

Olhei para o meu lado direito, e percebi uma imensa pedra que poderia me deixar mais alta e poder vislumbrar a paisagem como seu eu mesma, fosse um pássaro e acabasse de aterrissar, mas, ansiosa a viagem retornar, num vôo de brisas refrescantes e lindas cenas naturais. Parei de pensar e subi a pedra com uma força dos deuses, pois, lembrei das palavras do Divino Amigo: “Vós sois deuses”, e aí então, acreditei que seria capaz, e fui.

Quando olhei a paisagem novamente, tive a enorme sensação de fazer parte da constelação de flores, folhas, terra, águas e céus, e que tudo era “um” e eu era “um”. Foi quando como desperta de um transe, ouvi uma voz masculina:

—Tu és uma centelha. Herdeira do divino e legado do homem. Fazes parte do todo, porque és essência!

Olhei assustada para o lado e dei de encontro com um homem alto, de pele branca, cabelos escuros encaracolados e olhos azuis vibrantes. Ele carregava uma enorme espada, que a deixou fincada na terra.

Não consegui dizer uma única palavra, é como se elas sumissem de minha garganta, mas, não do coração. Pois, esse, pulsava forte num compasso de êxtase e temor. Mas, logo o temor não deixou resquícios, pois, a vibração de ternura e amizade tomou conta de meu íntimo, e a certeza da luz, me acolheu por completo.

Aquela figura altiva apontou-me a gólgota e percebi que ao lado dela havia uma imensa cruz, tendo como base uma forte rocha. Ela estava cravada. Mais uma vez o ser “um” se representou aos meus olhos. Ele sorriu, e disse:

— A fé é o estímulo verdadeiro do cristão, a base da cruz, a rocha que não desvanece por milhares de anos. E a cruz, o amor vivo e complacente da verdadeira luz guia, dos cegos na ignorância.

Nesse momento, retirou a espada fincada na terra e a mostrou apontando-a em direção ao céu e completou:

— A verdadeira batalha é fazer-nos luz, íntima e profunda, para que sejamos capaz de alçar um vôo linear as estrelas, como um pássaro guia que deixa suas penas luminosas pelo caminho, para que outros possam segui-lo.

Diante das palavras emitidas ao meu pensamento, meu corpo estremeceu, meus olhos fecharam, e uma brisa forte envolveu-me arrastando-me inerte aos braços daquela cruz, e ali fiquei, agarrada, protegendo-me confiante, do vento que se fazia cada vez mais forte. Inebriada, fui arrancada da cruz e abri meus olhos. Ofegante, reconheci meu lar, meu quarto, meus pertences. Sentei-me a beira da cama, impulsionei-me, ainda abatida, em direção a janela, abrindo-a rapidamente. Vi as estrelas ao longe, brilhantes. Suspirei, agradeci, chorei e adormeci.

Ana Rosa Zuffo

domingo, 23 de janeiro de 2011

Como um girassol

“Quero ser como um girassol, que busca a luz do sol e não se obscura na escuridão.
Permanece firme em sua decisão: De florescer e produzir sementes, diante da luz que o abastece a vida.
Mesmo nos dias nublados, o girassol é obediente e consciente,e se volta para o regente, irradiando do amarelo, a vibração que só os fortes são capazes de oferecer.
Quero ser altiva e grande como o girassol em sua simplicidade de ser feliz, com o tempo e com o que lhe é permitido ser: “Uma flor que alimenta”.
Quero ser como um girassol, quando o sol despontar, na alegria da gratidão, que parece findar no anoitecer, mas, renasce todos os dias, na busca eterna, da luz receber e pela luz oferecer.”

Ana Rosa Zuffo